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Os Sistemas de Trólebus Brasileiros:
Araraquara (SP) - Frota de Trólebus


 

Em 1959 na inauguração do sistema iniciaram a operação seis trólebus do tipo Grassi/Villares. Estes foram os primeiros trólebus fabricados no Brasil, juntamente com os fornecidos à CMTC de São Paulo-SP. Foram adquiridas inicialmente as versões de menor comprimento e duas portas - prefixos 1 a 6.

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Trólebus Grassi/Villares - prefixo 1, considerado o primeiro trólebus fabricado no Brasil.

(Fonte: acervo CTA).

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Trólebus Grassi/Villares - prefixo 2.

(Fonte:  http://ehgarde.planetaclix.pt/trolleybus/aq2pt.htm).

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Trólebus Grassi/Villares - prefixo 3.

(Fonte: https://www.flickr.com/photos/companhiatroleibusararaquara/34693764181/sizes/l/).

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Trólebus Grassi/Villares - prefixo 4.

(Fonte: http://www.tramz.com/tf/tf3.html).

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Trólebus Grassi/Villares - prefixo 6.

(Fonte: livro "CTA - 60 Anos de História").

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Trólebus Grassi/Villares - prefixo 5.

(Fonte:    http://www.ctaonline.com.br/index.php/historia-da-companhia.html).

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Trólebus Grassi/Villares - prefixo 8.

(Fonte: livro "CTA - 60 Anos de História").

Na década de 1960, a CTA adquiriu dois trólebus com chassi Massari e mecânica FNM, carroceria Caio e equipamento elétrico Ansaldo, numerados com os prefixos 7 e 8 (este último posteriormente numerado como 11). Pouco tempo depois estes veículos foram transferidos para o sistema de Porto Alegre (RS). Neste período foi adquirido também um trólebus Grassi/Villares de maior comprimento e três portas (inicialmente recebeu o prefixo 12 e posteriormente renumerado como 15).

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Trólebus Caio/Massari/FNM/Ansaldo - prefixo 7.

(Fonte: livro "CTA - 60 Anos de História").

Trólebus Caio/Massari/FNM/Ansaldo - prefixo 11.

(Fonte: livro "CTA - 60 Anos de História").

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Trólebus Grassi/Villares - prefixo 7.

(Fonte: http://ehgarde.planetaclix.pt/trolleybus/a

q7pthtm.

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Trólebus Grassi/Villares - prefixo 12 - posteriormente renumerado como 15.

(Fonte: http://www.ctaonline.com.br/index.php/historia-da-companhia.html

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Trólebus Grassi/Villares - prefixo 15 - inicialmente numerado como 12.

(Fonte: http://www.tramz.com/tf/tf3.html).

Os trólebus Massari/Villares chegaram em 1966 - prefixos 12 a 14. Em 1969 outros cinco veículos semelhantes foram somados à frota, sendo remanescentes do sistema de Porto Alegre, que foi desativado (numeração de 16 a 20). Os carros de número 12, 13 e 14 foram posteriormente reformados, tendo sua carroceria substituída pelo modelo Amélia, da Caio.

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Trólebus Massari/Villares - prefixo 12.

(Fonte: acervo CTA).

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Trólebus Massari/Villares - prefixo 13.

(Fonte: http://ehgarde.planetaclix.pt/trolleybus

/aq13pt.htm).

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Trólebus Massari/Villares - prefixo 13 (modernizado).

(Fonte: http://ehgarde.planetaclix.pt/trolleybus/

aq13pt.htm).

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Trólebus Massari/Villares - prefixo 14 (modernizado).

(Fonte:   https://onibusbrasil.com/marcobusabc/2409056).

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Trólebus Massari/Villares - prefixo 18.

(Fonte: http://ehgarde.planetaclix.pt/trolleybus/aq18pt.htm).

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Trólebus Massari/Villares - prefixo 17.

(Fonte: https://onibusbrasil.com/troleibuscta/3403248).

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Trólebus Massari/Villares - prefixo 19.

(Fonte: http://ehgarde.planetaclix.pt/trolleybus/aq19pt.htm).

Entre 1974 e 1975 a CTA montou três trólebus utilizando componentes da Massari, Villares e os eixos do tipo Tinkem (adquiridos da própria Villares, provenientes de sua antiga linha de montagem de trólebus) - prefixos 21 a 23. Neste período adquiriu da CMTC de São Paulo três trólebus de segunda mão - prefixos 24 a 26 - para reforçar sua frota: possuíam carroceria padrão CMTC, chassi GMC-ODC e equipamento elétrico Siemens, circulando na cidade até por volta de 1977/1978.

Em 1977 foram encomendados cinco trólebus CAIO/Massari/Villares, cujas características se assemelhavam às especificações técnicas da CMTC (São Paulo) para os veículos de segunda geração. Estes veículos, entretanto, utilizaram o sistema eletropneumático de cames como controle de tração - prefixos 24 a 28.

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Trólebus CTA prefixo 23 - detalhe da faixa comemorativa do primeiro trólebus construído pela companhia.

(Fonte:       http://www.ctaonline.com.br/index.php/companhia-troleibus.html).

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Trólebus CTA prefixo 23.

(Fonte: https://onibusbrasil.com/MatheusLima/3509891).

Um dos trólebus CMTC/GMC-ODC/Siemens que a CTA adquiriu de segunda mão do sistema de São Paulo.

(Fonte do vídeo: https://www.instagram.com/p/CacJpP6F6hC/?utm_source=ig_web_copy_link).

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Trólebus Caio / Massari / Villares - prefixo 24.

(Fonte:  https://onibusbrasil.com/Fe

rnandoTorres/5795177).

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Trólebus Caio / Massari / Villares - prefixo 25.

(Fonte:  https://onibusbrasil.com/rangel

rovaron/777483).

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Trólebus Caio / Massari / Villares - prefixo 26.

(Fonte:    http://ehgarde.planetaclix.p

t/trolleybus/aq26pt.htm).

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Trólebus Caio / Massari / Villares - prefixo 27.

(Fonte:    https://onibusbrasil.com/Fernand

oTorres/5796531).

No ano de 1980 foram adquiridos dez trólebus Marcopolo/Scania/Ansaldo, pertencentes à segunda geração de veículos fabricados no Brasil - prefixos 29 a 38.

 

Entre 1981 e 1983 foram adquiridos dois trólebus. Ambos possuíam carroceria CAIO, entretanto um deles possuía chassi Scania e eletrônica Villares (modelo TC 001) - prefixo 39, enquanto que o outro possuía plataforma Massari e eletrônica BBC (Brown Boveri) - prefixo 40.

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Solenidade de entrega dos trólebus Marcopolo/Scania/Ansaldo.

(Fonte: página Facebook "Companhia Troleibus Araraquara").

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Trólebus Marcopolo/Scania/Ansaldo - prefixo 29.

(Fonte:    https://onibusbrasil.co/paulorobertobusco

/2362506).

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Trólebus Marcopolo/Scania/Ansaldo - prefixo 30.

(Fonte:  http://ehgarde.planetaclix.pt/trolleybus/

aq30pt.htm).

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Trólebus Marcopolo/Scania/Ansaldo - prefixo 31.

(Fonte:  http://ehgarde.planetaclix.pt/trolleybus/aq

30pt.htm).

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Trólebus Marcopolo/Scania/Ansaldo - prefixo 32.

(Fonte: https://onibusbrasil.com/FernandoTorres/49

10157).

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Trólebus Marcopolo/Scania/Ansaldo - prefixo 35.

(Fonte: https://onibusbrasil.com/rangelrovaron/

1543420).

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Trólebus Marcopolo/Scania/Ansaldo - prefixo 36.

(Fonte:  http://ehgarde.planetaclix.pt/trolleybus/aq30pt.htm).

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Trólebus Caio/Scania/Villares (TC 001) - prefixo 39.

(Fonte: https://onibusbrasil.com/troleibuscta/1352173).

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Trólebus Caio/Massari/BBC - prefixo 40.

(Fonte: https://onibusbrasil.com/MatheusLima/3504595).

As últimas aquisições de trólebus aconteceram entre 1985 e 1988. A Cobrasma forneceu dois veículos com propulsão BBC - prefixos 41 e 42 e um veículo com propulsão Villares - prefixo 43, todos eles monobloco. Por fim a Mercedes-Benz forneceu três trólebus monobloco modelo O371TR, com propulsão Villares - prefixos 44 a 46.

 

 

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Trólebus Cobrasma/BBC - prefixo 41.

(Fonte:    https://onibusbrasil.com/rangelrovaron/948

426).

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Trólebus Cobrasma/BBC - prefixo 42.

(Fonte: http://ehgarde.planetaclix.pt/trolleybus/

aq41en.htm).

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Trólebus Cobrasma/Villares - prefixo 43.

(Fonte: http://onibusbrasil.com/foto/1337791).

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Trólebus Mercedes-Benz/Villares - prefixo 44.

(Fonte:    https://onibusbrasil.com/troleibuscta/340326

5).

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Trólebus Mercedes-Benz/Villares - prefixo 45.

(Fonte: http://ehgarde.planetaclix.pt/trolleybus/

aq44pt.htm).

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Trólebus Mercedes-Benz/Villares - prefixo 46.

(Fonte: http://ehgarde.planetaclix.pt/trolleybus/a

q44pt.htm).

QUADRO RESUMO DA FROTA DE TRÓLEBUS - CTA ARARAQUARA - Retirado do livro "Araraquara A Era dos Trólebus".

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A  cidade  de  Araraquara  foi  a  única  cidade  no  Brasil  e  uma  das  poucas  no  mundo  a possuir um sistema de transporte coletivo operado totalmente por trólebus, antes de a empresa começar a adquirir ônibus a diesel.

A partir de 1993 dezessete trólebus foram paralisados e dois desativados, restando vinte e sete veículos em operação. Em 1999 toda a frota foi paralisada, retornando a operação em 2000 na forma de apenas três veículos: dois trólebus Marcopolo/Scania/Ansaldo (numerações: 35 e 36) e um trólebus Mercedes-Benz/Villares (numeração: 46).

Após poucos meses a operação de trólebus foi novamente suspensa, permanecendo inativados os 27 veículos restantes, sendo estes pouco a pouco vendidos como sucata. Sendo assim a empresa passou a prestar o serviço de transporte coletivo apenas com ônibus a diesel. Em 2012 chegou a realizar testes com um modelo híbrido, importado da Suécia, de fabricação Volvo (ver imagens abaixo).

 

Em  2016  a  CTA  encerrou  a  operação  de  transporte  público, entrando em processo de liquidação.

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Parte da frota dos trólebus de Araraquara sucateada:

01/02 - Trólebus Grassi/Villares prefixo 16 desativado, na subestação da CTA no bairro Vila Xavier, a espera do desmanche - foto do início da década de 2000.

03/04 - Os trólebus Scania/Marcopolo/Ansaldo desativados, na subestação da CTA no bairro Vila Xavier, a espera do desmanche - foto do início da década de 2000.

05 - O trólebus Scania/Marcopolo/Ansaldo prefixo 33 desativado, na subestação da CTA no bairro Vila Xavier, a espera do desmanche - foto do início da década de 1990.

06/07/08/09 - Trólebus Cobrasma/Villares prefixo 41 em Osasco/SP, vendido como sucata - foto de 2006.

10 - Trólebus Cobrasma/BBC prefixo 42 em Osasco/SP, vendido como sucata - foto de 2006.

11/12/13/14 - Trólebus Mercedes-Benz/Villares prefixo 46 em Osasco/SP, vendido como sucata - foto de 2006.

(Fonte: página Facebook "Companhia Troleibus Araraquara").

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Ônibus Volvo híbrido em testes na cidade de Araraquara - medida paliativa para redução na emissão de poluentes.

(Fonte:  http://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2012/09/araraquara-sp-testa-onibus-hibrido-mais-encomico-e-menos-poluente.html).

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Fonte de Pesquisa:

 

- “Trólebus – Síntese Internacional Física e Operacional” – 1.995, publicado pela ANTP – Associação Nacional dos Transportes Públicos.

- Relatório de visita à CTA (MAGB).

- http://www.ctaonline.com.br/index.php/controladoria/apresentacao.html