Ainda que no horizonte brasileiro o trólebus não seja uma opção lembrada para fazer parte da rede de transporte coletivo urbano, o veículo ainda é considerado uma tendência muito positiva se bem operado. Neste momento em que as discussões sobre qual o melhor modelo de ônibus urbano com tração limpa para as cidades brasileiras pululam a formação de opinião voltada para o desenvolvimento urbano e transporte público, uma versão bem conhecida do veículo tem o seu contexto ambiental amplamente positivo e com uma viabilidade positiva comprovada, apesar de ser questionada por não apresentar eficiência em meio a falta de investimentos que possam lhe promover o desempenho e os ganhos.
Sua configuração combina o uso de uma energia renovável (a eletricidade vinda das hidrelétricas) com um modelo de veículo adaptado perfeitamente no cotidiano das cidades brasileiras e do mundo. De vantajoso, podemos destacar em sua operação alguns fatos como não emitir qualquer gás poluente, ser totalmente silencioso e proporcionar uma considerável redução da dependência do uso de combustíveis fósseis.
O trólebus surgiu no Brasil em 1.949, sendo São Paulo a primeira cidade a adotá-lo como alternativa bem sucedida para um modelo de transporte limpo, livre da poluição. Além do pioneirismo, a capital paulista também foi a inspiração para que outras cidades pelo País escolhessem o veículo. Sua operação paulistana foi pautada por novas ideias e conceitos apresentados como forma de proporcionar uma integração entre os modais por meio de uma rede significativa, estruturante e capaz de atender uma demanda expressiva de passageiros.
Sua cronologia entretanto foi permeada pela falta de investimento e interesse das gestões públicas municipais que sucederam-se ao longo dos anos. E o que era para ser uma revolução, não passou de um pequeno passo em direção ao futuro da eletromobilidade coletiva. Hoje, o modal tem pequena participação no sistema de transporte paulistano e é fundamental no corredor metropolitano ABD, que liga a capital às cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema e Mauá.
Dentre as suas características, destacam-se a alta capacidade de transporte e a imagem de um modelo limpo, sendo reconhecido como opção viável (tecnológica, ambiental e econômica) para a nova realidade dos sistemas de mobilidade urbana. Para a ascensão do ônibus elétrico na atualidade, diversas configurações do veículo aparecem como alternativa de mercado. Dentre os novos conceitos tecnológicos encontrados, destaque para o trólebus que incorpora um banco de baterias como tração auxiliar para a operação em locais onde não há a rede aérea ou em períodos com a falta de eletricidade, além da adoção de corrente alternada e modernização da rede aérea do tipo flexível. Como se vê, a evolução ainda acompanha esse tipo de ônibus.
Exemplos que tornam o sistema trólebus um meio de transporte ecologicamente correto:
> Cada ônibus diesel substituído por um trólebus possibilita uma economia de 30.000 litros de diesel/ano
> Com a substituição de um ônibus diesel por um trólebus deixam de ser lançadas à atmosfera, por ano, 1 ½tonelada de monóxido de carbono, 1 tonelada de óxidos de nitrogênio, ½ tonelada de óxidos de enxofre e 200 quilos de material particulado, conforme quadro abaixo:
(Fonte: Movimento "Respira São Paulo").
Características que tornam o sistema trólebus um meio de transporte ecologicamente correto:
> Cada ônibus diesel substituído por um trólebus possibilita uma economia de 30.000 litros de diesel/ano
> Com a substituição de um ônibus diesel por um trólebus deixam de ser lançadas à atmosfera, por ano, 1 ½tonelada de monóxido de carbono, 1 tonelada de óxidos de nitrogênio, ½ tonelada de óxidos de enxofre e 200 quilos de material particulado
> A vida útil de um trólebus é maior que a de um ônibus diesel
> O trólebus dispensa a utilização de óleo em seu motor, sendo este refrigerado a ar ou água.
> Emissão zero de poluentes
> Emissão baixa de ruídos se comparado aos ônibus diesel, a gás ou híbridos.
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Vantagens da Tração Elétrica:
- Redução do consumo de combustíveis fósseis.
- Utilização de energia elétrica – fonte de energia renovável e não-poluente.
- Operação silenciosa.
- Aceleração contínua, sem solavancos.
- Possibilidade de utilização de mais de um motor de tração em trólebus articulados ou biarticulados (maior velocidade operacional e potência).
- Incorporação de avançados equipamentos eletrônicos.
- Ausência de câmbio (maior conforto ao motorista e usuários).
- Nos trólebus dotados de banco de baterias assim como nos demais ônibus elétricos a frenagem regenerativa permite a recuperação de parte da energia elétrica consumida, utilizando-a para recarga das baterias de tração.
- Cada ônibus diesel substituído por um trólebus/ônibus elétrico deixa de lançar à atmosfera, por ano, 1 ½tonelada de monóxido de carbono, 1 tonelada de óxidos de nitrogênio, ½ tonelada de óxidos de enxofre e 200 quilos de material particulado.
Quanto aos ônibus elétricos movidos a bateria, apesar da tecnologia datar do século XIX, estes ainda apresentam uma certa limitação quanto ao seu desempenho e ao volume de suas baterias. Seus benefícios ecológicos são os mesmos da tecnologia trólebus. O desafio atual desta modalidade consiste em reduzir seu custo, aumentar sua autonomia e sua durabilidade, isto sem falar também na questão do descarte das baterias. A tendência porém é que cada vez mais esta tecnologia seja empregada nos centros urbanos.