Os Sistemas de Trólebus Brasileiros:
São Paulo (SP) - TB Bus / Transbraçal
A privatização do sistema de trólebus da CMTC ocorreu em abril de 1.994. A frota e as linhas foram divididas em três grupos, de acordo com a área de atuação de cada garagem existente. A frota da Transbraçal, que assumiu a Garagem do bairro do Brás, ficou sendo composta pelos seguintes veículos:
- 5 Westram/Villares
- 2 Grassi/Villares
- 16 CMTC/FNM/Villares
- 80 CMTC/GMC-ODC/Villares
- 1 Mafersa/Villares
- 11 ACF-Brill/Villares
Além da frota remanescente da CMTC que foi reformada a empresa adquiriu ainda 37 trólebus novos junto à indústria nacional. Estes possuíam carroceria Marcopolo (Torino Geração V), chassi Volvo (B-58 ECO urbano) e equipamentos elétricos/eletrônicos Gevisa (ex-Villares). Com a supervisão da SP Trans reformou o trólebus ACF-Brill 6021, renumerando-o em seu prefixo original (3093), além do restauro de suas cores à época de sua aquisição pela CMTC (vermelho cereja e branco).
Posteriormente a Transbraçal desativou cerca de 60 trólebus antigos, com carroceria padrão CMTC. Em substituição a esses veículos, foram adquiridos 50 trólebus reformados, com carroceria Marcopolo (Torino GV) e chassi Scania. Estes veículos pertenciam ao Eletrobus, passando, portanto, a fazer parte da frota de veículos da Transbraçal.
A atuação da Transbraçal ficou restrita às áreas Norte, Leste e Sul da capital paulista, herdando um total de seis linhas. No final de 2.001 a empresa encerrou suas atividades. A frota de trólebus com carroceria Marcopolo foi transferida para a empresa Expandir - Empreendimentos e Participações Ltda, a qual, após algum tempo, passou a operar apenas com ônibus diesel. Os trólebus com carroceria padrão CMTC ("Villarinhos") foram por fim sucateados. Parte da frota Marcopolo manteve a operação na Himalaia Transportes, sendo uma parte restante sucateada; 14 trólebus que vieram do Eletrobus e operaram por um tempo na Transbraçal foram comprados pela Metra, sendo numerados pelos prefixos 7069 a 7092.
Interior da garagem do Brás, onde a Transbraçal operou a partir de 1.994.
(Fonte: https://www.facebook.com/TrolebusNoBrasil/posts/1596636070481450/).
Trólebus com chassi Alfa-Romeo e carroceria padrão CMTC, fabricado em 1.968 - prefixo 69 6065, e posteriormente reformado pela Transbraçal.
(Foto: Transbraçal).
Trólebus com chassi GMC-ODC e carroceria padrão CMTC, fabricado em 1.968 - prefixo 69 6073, e posteriormente reformado pela Transbraçal.
(Foto: Marco A. G. Brandemarte).
Trólebus com chassi GMC-ODC e carroceria padrão CMTC, fabricado em 1.968 - prefixo 69 6136, e posteriormente reformado pela Transbraçal.
(Foto: Marco A. G. Brandemarte).
Trólebus com chassi GMC-ODC e carroceria padrão CMTC, fabricado em 1.968 - prefixo 69 6143, e posteriormente reformado pela Transbraçal.
(Foto: acevo Rodrigo Lopes).
Trólebus com chassi GMC-ODC e carroceria padrão CMTC, fabricado em 1.968 - prefixo 69 6145, e posteriormente reformado pela Transbraçal.
(Foto: informativo "O Trólebus" - Eletrobus).
Trólebus ACF-Brill/General Electric, importado pela CMTC dos Estados Unidos, totalmente reformado pela Transbraçal, que manteve suas características originais.
(Fonte: cartão postal publicado pela SP Trans).
Trólebus ACF-Brill em destaque na Revista Technibus.
(Fonte: Revista Technibus nr. 34 - out/nov.1996).
Um dos novos trolebus Marcopolo/Volvo/Gevisa adquiridos pela Transbraçal.
Um dos novos trolebus Marcopolo/Volvo/Gevisa adquiridos pela Transbraçal.
(Foto: Marco A. G. Brandemarte).
Trólebus Marcopolo/Scania/Powertronics. Este veículo pertencia ao Eletrobus (ex-68 7707).
Parte da frota do Eletrobus foi comprada pela Transbraçal e posteriormente incorporada à frota da Expandir.
(Fonte: http://www.revistaportaldoonibus.com/bancodeimagem/displayimage.php?album=120&pos=0).
Trólebus Volvo/Marcopolo/Gevisa (ex-Transbraçal ex-69 6303) em operação pela Expandir.
(Fonte: http://www.revistaportaldoonibus.com/bancodeimagem/displayimage.php?pid=2053).
Este veículo pertencia ao Eletrobus (ex-68 7701) - trólebus Marcopolo/Scania/Powertronics, posteriormente convertido à hibrido. Parte da frota do Eletrobus foi comprada pela Transbraçal e posteriormente incorporada à frota da Expandir.
(Fonte: https://www.facebook.com/sptransantiga/photos/a.1490353931281667/1883117495338640/).