TB: Quando e de que maneira surgiu a oportunidade de ingressar no Movimento Respira São Paulo?

RM: A partir do momento em que a Gestão Marta Suplicy começou a desativar algumas linhas de trólebus em 2.003, comecei a pesquisar na internet pessoas que defendiam os trólebus. Devido a preocupação ambiental começamos a nos reunir no Museu do Imigrante pra traçar estratégias. Ainda que 2/3 dos mesmos tivessem sido desativados, a partir do momento em que atuamos de forma organizada conseguimos interromper o completo desmantelamento dos mesmos, o que representou uma grande vitória para nós.

A guerra não estava vencida pois existia a ameaça de paralisações dos mesmos. Entretanto na gestão do prefeito Gilberto Kassab e do secretário Marcelo Cardinale Branco, em que se acreditava na viabilidade dos trólebus, a frota total destes foi renovada em sua totalidade: 201 novos veículos. Nos anos seguintes conseguimos ainda a completa modernização da rede aérea.

Nossa luta agora é para expandir o sistema em completo as outras tecnologias mais limpas.

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TB: Descreva algumas situações inusitadas e desafios que já passou com os colegas do RSP.

RM: Com certeza foi ao lidarmos com políticos: você tem que aprender a usar os jargões dos mesmos e saber encaixar seus objetivos em suas prioridades.

Em 2.006 conseguimos colocar o prefeito e postulante a presidente José Serra para andar nos desfile de aniversário da cidade de São Paulo junto com o outro pré-candidato do mesmo partido Geraldo Alckmin: foi uma tremenda saia-justa, mas o objetivo de se expôr a viabilidade dos trólebus foi conseguido.

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